CARNAVAL 2014
XXII FESTIVAL DE SAMBA-ENREDO
REGULAMENTO
Enredo: Da Abissínia ao Brasil: A Deixa Falar bota água pra ferver e canta
a Saga do Ouro Negro, o Café.
Art. 1º - O XXII Festival de Samba de
Enredo, promovido pela Escola de Samba Deixa Falar, reger-se-á pelo presente
regulamento, conforme programação abaixo:
- Lançamento do Enredo: dia 23
de abril de 2013;
- Reunião para entrega da
Sinopse com os Compositores: dia 29 de maio de 2013, ás 20hs na sede da
escola;
- Reuniões de acompanhamento
da comissão de carnaval com os compositores: 26/06, e 28/08/13 às 20hs na
sede da escola;
- Período de inscrição: de 1º
de junho a 1º de agosto de 2013, na sede da escola, horário comercial;
- No ato a ficha de inscrição
deverá ser entregue devidamente preenchida;
- A letra do samba deverá ser
entregue até o dia 10 de setembro de 2013 à Comissão de Carnaval em
envelope lacrado, contendo 15 (quinze) cópias em papel A-4, juntamente com
o samba gravado em CD (01 cópia em formato pronto para aparelhos de
leitura de música);
- Os envelopes serão abertos
no dia 10 de setembro, as 20h00min, pela comissão de carnaval, neste mesmo
dia será feito o sorteio da ordem de apresentação com a presença ou não
dos compositores;
- Os ensaios dos sambas
concorrentes serão nos dias 10 e 11/09/13, às 20hs na sede;
- O Festival será realizado no
dia 14 de setembro de 2013, com início às 24h30min.
Art. 2º - A Comissão Julgadora será composta por pessoas escolhidas pela Diretoria
e Comissão de Carnaval da agremiação Deixa Falar, sendo que para o julgamento
do critério Adequação
e Coerência com o Enredo, será o julgador
impreterivelmente um dos membros da Comissão de Carnaval.
Art. 3º - Cada concorrente terá direito a 5 (cinco) passagens do samba, sendo 2 sem
e 3 com a bateria.
Art. 4º - Os parâmetros de julgamentos são: Melodia,
Adequação e Coerência com o Enredo e Letra.
Parágrafo
Único: As letras não podem conter trechos de
outras obras literárias ou musicais, portanto devem ser originais e inéditas em
toda sua criação obedecendo à narrativa proposta pela sinopse de enredo.
Art. 5º - O corpo de jurado atribuirá notas de 9 (nove) a 10 (dez) pontos para
cada quesito, sendo permitido a fração em
décimo de notas com justificativa por escrito.
Art. 6º - Em caso de empate o critério de desempate será pela ordem do Artigo 4º do presente regulamento,
permanecendo o empate, caberá a Comissão de Carnaval da Deixa Falar, baseada no
Projeto Carnavalesco da escola, escolher dentre os sambas empatados o que mais
estiver de acordo com o enredo.
Art. 7º - A Escola de Samba Deixa Falar conferirá as seguintes Premiações:
- Aos Três primeiros colocados Um
Troféu, uma premiação em pecúnia.
Paragrafo único: A Diretoria do
GRCC Deixa Falar definirá o valor da Premiação a ser divulgado logo após o
encerramento das inscrições.
Art. 8º - A Comissão Julgadora, juntamente com a Comissão de Carnaval da Deixa
Falar, punirá qualquer concorrente que não cumprir o presente regulamento, ou
que venha a ocasionar tumulto, desrespeitando jurados, os demais concorrentes
e/ou qualquer pessoa da organização, com a pena de desclassificação do
concurso.
Art. 9º - A decisão da Comissão Julgadora é irrecorrível. Desde que esteja de
acordo com o presente regulamento, o que será resolvido pela Comissão de
Carnaval da Deixa Falar.
Art. 10 - O prazo para interpor recursos, será de até 24 horas após a proclamação
do resultado, por escrito e dirigido a Comissão de Carnaval da Deixa Falar.
Art. 11 - O Samba Vencedor será apresentado pelo G.R.C.C. Deixa Falar no Carnaval 2014,
e havendo a necessidade de adaptação do samba ao projeto carnavalesco, a
Comissão de Carnaval da escola solicitará as mudanças necessárias aos compositores,
ressalvado os direitos autorais dos mesmos.
Art. 12 - Os compositores assinarão declaração autorizando o G.R.C.C. Deixa Falar à
gravação e divulgação do samba.
Art. 13 - Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria da Escola de Samba
Deixa Falar.
Belém
(PA), em 23 de abril de 2013.
Diretoria
Comissão de Carnaval
GRÊMIO RECREATIVO CULTURAL E CARNAVALESCO “DEIXA FALAR”
SINOPSE DE ENREDO PARA O CARNAVAL 2014
A Deixa Falar bota água pra ferver e
com um cheirinho e aroma do café brasileiro, orgulhosamente apresenta ao seu
público um dos maiores ícone de nossa economia, para o carnaval 2014 canta em
versos e prosa a trajetória do ouro negro, O CAFÉ, no enredo:
“DA ABISSÍNIA AO
BRASIL: A DEIXA FALAR BOTA ÁGUA PRA FERVER E CANTA A SAGA DO OURO NEGRO, O
CAFÉ.”
Segundo a tradição oral, há muito
tempo os homens recorriam as lendas, para explicar seus hábitos culturais e
isso não foi diferente com o café, que enumeras lendas se criaram sobre a sua
origem.
A mais popular, é uma lenda pastoril,
oriunda das montanhas de Kaffa, na Abissínia (hoje Etiópia); E conta que o
fruto do cafeeiro, foi achado por um grupo de pastores, liderados por Kald, que
ficaram impressionados, ao verem suas cabras agitadas, depois de comê-los, eles
curiosos experimentaram os frutos, descobrindo as propriedades do café.
Dos pastores a um Mosteiro na
redondeza, os Monges, informados do ocorrido, passaram a utilizar uma infusão
dos frutos, para afastarem o sono nas noites de vigília e orações.
O costume se repetiu pela região, até
ser levada pelos viajantes nômades para a Península Arábica. Onde o povo Árabe
deu começo a sua cultura e a todo custo, procuraram manter o precioso produto
em seus domínios, mas não adiantou, intrépidos navegantes Holandeses,
contrabandearam mudas de café, para Jawa (hoje Indonésia), uma de suas colônias
Asiáticas; Iniciando testes com a planta – E
a partir das primeiras colheitas, já começaram a comercializar com o
dinâmico comercio marítimo Holandês, o Café na Europa.
Criando uma forte e crescente,
demanda pelo produto e pela bebida – Encorajando outros Países Europeus e até
Africanos, a tentar o mesmo – Mas quando o café atingiu a Europa católica, a
bebida foi proibida pela Igreja, por ser de procedência Maometana –
Permanecendo assim, até o Papa Clemente VIII, experimenta-la e declarar: “Seria
um pecado deixar tamanha delicia somente para os infiéis”.
E o abençoado café se espalhou
rapidamente pela Europa, chegando ao “Novo Mundo” que já estava em processo de
ocupação territorial, povoamento e exploração pelos colonizadores Europeus –
Entre eles: Os Franceses que na tentativa de fincar raízes nas promissoras
terras, do Continente da América do Sul, finalmente estabeleceram após longa
disputa com os Holandeses, uma Colônia na Guiana Francesa, e, colonizando a
terra introduziram o café em sua colônia.
Para o Brasil, o café foi trazido
pelo Português e Sargento-Mor das tropas Portuguesas, Francisco de Mello
Palheta, numa ação confiada pelo Governo do Grão-Pará, para conseguir mudas de
café, um produto que os Portugueses colonizadores do Brasil, não tinham e
queriam tê-las, para isso, Palheta fez uma viagem a Guiana Francesa, com o
pretexto de mediar questões fronteiriças – Mas o Rei de França proibiu o
Governador de Caiena, negociar, ou mesmo tratar de assuntos sobre o café da
Guiana, com estrangeiros – Para conseguir seu intento, o Sargento, aproximou-se
da esposa do Mandatário, conseguindo conquistar sua confiança – Assim, uma
pequena muda de Café Arábica, foi-lhe oferecida clandestinamente em seu regresso
a Belém pela distinta Dama, e trazida escondida na bagagem.
Plantadas em terras Paraenses, mais exatamente em
Belém. Inicialmente a cultura do Café, era trabalho exclusivo dos Escravos
Africanos, em modestas plantações locais – Com o passar dos tempos, as sementes
“desceram” a costa do Litoral Brasileiro, constituindo as primeiras lavouras de
Café, que ganharam impulso com a chegada de Dom João VI e sua Corte, que
transformaram o Brasil Colônia, em Capital do Reino Unido do Brasil e Algarves.
Mais foi em São Paulo, que a planta
encontrou solo muito fértil, se destacando na produção do fruto, e além da
cidade, o País começou a prosperar.
Os “Barões do Café” peças
indispensáveis nas lavouras cafeeiras, além de gerarem riquezas, foram também
responsáveis pela mão-de-obra imigrante (italianos, japoneses, espanhóis,
etc...) contratados para as lavouras cafeeiras em função da Lei Aurea, que
tornou “livre” a escravidão do Brasil.
Possuidores de imensas fortunas
viraram a nova classe social do País – Adquirindo por vultosas somas, o Titulo
de Nobreza, que era devidamente registrado nos Livros Imperiais.
Por tudo: O “Ciclo do Café” foi uma
época de Ouro da economia nacional, que teve maior apogeu, com a expansão da
ferrovia, que ligou os Portos e promoveu a integração Territorial e Econômica
do País – Projetando o Brasil, como sendo o maior produtor e exportador de café
do Mundo.
A mais, Salve o cafezinho Brasileiro,
nosso fiel companheiro de todo dia.
Carnavalesco: Andrey
S
Contatos: 3225.2482, 88923166, 83328198
Presidente: Esmael tavares
Contato: 3222.2197, 81845416,
87385154